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terça-feira, 7 de junho de 2011

VIABILIDADE DO ESTADO NACIONAL DIANTE DA ECONOMIA MUNDIAL CONTEMPORÂNEA

    A economia mundial contemporânea vem sendo extremamente globalizada pondo em risco a soberania e autonomia do Estado como nação . A interligação entre os povos e nações se torna cada dia mais necessária ao desenvolvimento do planeta como uma unidade econômica, uma vez que uma simples alteração na economia de um país tende a afetar de forma significativa o globo inteiro. Dentro deste contexto modificado da economia e sociedades mundiais, o Estado Nacional chega ao limite de sua eficiência, pois quanto mais avançada a domesticação política do capitalismo global menos viável se torna a constituição, manutenção e permanência de um Estado Nacional. O Estado não mais consegue garantir junto ao povo, a legitimação das suas decisões para incrementar um projeto político e econômico como outrora fazia. Contudo, ao imaginarmos um Estado que rompe com as fronteiras da economia, da sociedade e da cultura e principalmente sem barreiras mundiais no capitalismo percebemos que viveríamos em um mercado sem rédeas que despotencializaria o poder político.
    Sabemos que não existe Estado sem território, pois é ele que estabelece a delimitação da ação soberana do Estado. Porém, tendo em vista como a economia se modificou com era da informação e globalização, não é difícil visualizarmos, em um futuro próximo, a unificação do planeta onde a delimitação dos países seria meramente simbólica, servindo simplesmente para localização no espaço terrestre, marítimo e aéreo.
    Concluindo, Washington é o coração do poder militar que controla o mundo; logo abaixo está o G7, englobando os países ricos que controlam os mecanismos de regulação monetária e detêm o controle do sistema internacional de trocas financeiras; enfim, na base da pirâmide acham-se os representantes da massa, entre eles os Estados Nacionais e as Organizações não governamentais. Julgamos face a isto, que a soberania do Estado Nacional ainda permanece uma opção viável para responder aos desafios da transnacionalização.

COTAS

    É notória a tentativa do governo de amenizar os efeitos causados por um período de escravidão, ao qual a população negra foi submetida, embora isto, em nada se relacione com os líderes atuais da nação. A escravidão é histórica e portanto nunca será esquecida, mas nem por isso deve interferir nas decisões do futuro . A política de cotas, além de ser um ato de discriminação, é anti-constitucional, uma vez que favorece um determinado grupo e prejudica outro. Se o governo concede tal vantagem, a um determinado grupo, é porque o considera desfavorecido intelectualmente.

    Na visão de Bourdieu, esses seriam os que mais sofreriam com a violência simbólica, uma vez que não teriam uma bagagem cultural que os desse uma vantagem na escola, se adaptariam com maior dificuldade ao arbitrário cultural lá imposto. Contudo, é errôneo julgar apenas os negros como violentados simbólicamente, se tal política deve existir, que seja com relação à classe social e não com relação a etnia.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

CONTRA A DISCRIMINAÇÃO, A LEI

Que o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu legalmente no dia 05 de maio de 2011, as uniões entre pessoas do mesmo sexo todo mundo já sabe. A partir desta data foram aplicadas a esse tipo de relação as mesmas regras da união estável heterosexual, prevista no código civil.
A minha dúvida é, será que esta decisão do Supremo não está abrindo precedente para
 reivindicações futuras nesse mesmo âmbito? Na minha opinião, com certeza! Questão de tempo.

Quero deixar aqui, como marco, as opiniões dos excelentíssimos ministros membros da corte do STF.

     
                                                                                              "O orgão sexual é um plus, um bônus, um regalo da natureza. Não é um ônus, um peso, um estorvo, menos ainda uma reprimenda dos deuses"

Ayres de Brito     









 "A homosexualidade é um traço da personalidade, não é crença, ideologia, ou opção de vida. Não é crime. Então por que o homosexual não pode constituir família?"

Luiz Fux




"A falta de um modelo institucional que proteja essa relação
 estimula e incentiva a discriminação. Talvez contribua até mesmo para as  práticas violentas."

Gilmar Mendes





"O reconhecimento pelo STF desses direitos responde a pessoas que durante longo tempo foram humilhadas, cuja dignidade foi ofendida, cuja identidade foi denegada e cuja liberdade foi oprimida."

Ellen Gracie


                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       

"A liberdade perpassa a vida de uma pessoa em todos os seus aspectos, aí incluída a liberdade de escolha sexual, sentimental e de convivência com outrem."

Cármen Lúcia








"Estão surgindo entre nós, ao lado da tradicional família patriarcal, de base patrimonial e constituída para os fins de procriação, outras formas de convivência."

Ricardo Lewandowski






"A Constitição Federal prima pela proteção dos direitos fundamentais, e deu acolhida generosa ao princípio da vedação de todo"

Nelson Jobim




"O Brasil está vencendo a guerra desumana contra o preconceito em relação à orientação sexual, o que significa fortalecer o estado democrático de direito." Marco Aurélio Mello
                                                                                                                                                                                        
"Ninguém, absolutamente ninguém, pode ser privado de seus direitos nem sofrer quaisquer restrições de ordem jurídica por motivo de sua orientação sexual"
Celso de Mello
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   
"Os elementos comuns de ordem afetiva, no sentidogenérico e material, da união de pessoas do mesmo sexo guardam comunidade com elementos da união estável"
 Ailton de Freitas
                                      

domingo, 5 de junho de 2011

CIDADE DA MÚSICA

    Aguém lembra do nosso dinheiro que foi gasto na construção da Cidade da Música durante a gestão do Prefeito Cesar Maia? Foram R$800.000.000,00 em uma obra que hoje é um "elefante branco" (com todo respeito a esse animal). Como pode não dar em nada um desvio de dinheiro tão grande numa construção que foi inaugurada totalmente inacabada, uma afronta sem tamanho contra a opinião pública.
    Ao deixar o seu governo, Cesar Maia, com a certeza da impunidade ao seu lado, fez uma festa informando que a obra estava pronta para ser entregue ao contribuinte. Na época a imprensa noticiou a falcatrua, houve ameaça de pedido para uma CPI, o novo prefeito assumiu prometendo que faria uma investigação nas contas e que culpados seriam responsabilizados. NADA ACONTECEU! Alguns meses após assumir o Palácio da Cidade, Eduardo Paes foi à imprensa e anunciou que seriam necessários pelo menos mais R$150.000.000,00 para finalizar a obra.
    Pergunta que não quer calar: Por que o povo aceita ver seu dinheiro ser jogado no lixo ou na conta bancária de muitos sem protestar? Vale dizer que essa obra foi orçada em R$55.000.000,00.
    Tomara que as músicas que soarem desta "cidade" não calem os habitantes da Cidade frente a tamanha corrupção.
    Outra obra milionária e super faturada é a reforma do Maracanã, só a reforma daria para construir 2 estádios de futebol. Mas isso é assunto para outro post.